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domingo, 20 de novembro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Exposição Fotográfica Conexão Manguezal
Mangue preto, Laguncularia racemosa |
Siribeira, Aviceni shaueriana |
Visita técnica realizada com os professores da Escola Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Maria Ortiz, durante o curso de atualização oferecido pela UVV. |
Expedição realizada pela UVV, Instituto Capixaba de Ecoturismo e Secretaria municipal de Meio Ambiente para mapeamento dos locais onde seriam levados os professores durante a visita técnica. |
Visita técnica ao manguezal realizada com os professores da escola Juscelino Kubitschek de Oliveira - JKO |
Juscelino Kubitschek de Oliveira - JKO |
Cozimento do siri para a desfiação. |
Casquinha de siri: na Ilha das Caieiras, uma comunidade de Vitória- ES, muitas famílias vivem da pesca e da desfiação do siri. |
Os alunos na primeira parte da preparação do bob: descascar o camarão. |
Ingredientes do bobó de camarão, as receitas podem ser acessadas no link:http://conexaomanguezal.blogspot.com/2011/08/gastronomia-do-manguezal.html |
Preparação do bobó. |
Além de participarem do preparo, os alunos puderam saborear também essas delícias. |
Registros do bastidores do projeto feitas pela coordenadora do curso de Turismo e Eventos da UVV, Profa. Maria Aparecida Javarini. |
sábado, 10 de setembro de 2011
Quem somos
O projeto de extensão Conexão Manguezal surgiu da necessidade de envolver a comunidade do bairro de Maria Ortiz (Vitória - ES) com o projeto de pesquisa “Monitoramento e recuperação de áreas degradadas de manguezal da Estação Ecológica Municipal Ilha do Lameirão, Vitória-ES: Etapa I - Plantio de mudas”, ambos desenvolvidos por professores da Centro Universitário Vila Velha - UVV.
O curso de Turismo, com a participação do curso de Comunicação Social, de Artes Cênicas e de Fotografia, da Universidade Vila Velha - UVV desenvolverão um projeto conjunto de Educação Ambiental nas escolas públicas municipais da região do Lameirão, em Maria Ortiz, Vitória, ES. O nosso projeto piloto será na Escola Municipal Juscelino Kubitschek de Oliveira, em Maria Ortiz, bairro onde está sendo desenvolvido um projeto de reflorestamento do mangue. São parceiros do projeto a Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SEMMAM e o Instituto Capixada de Ecoturismo.
Embora muitas famílias que residem no bairro tirem o seu sustento do manguezal, é possível notar que grande parte da população local têm uma visão negativa do mangue. É grande o acúmulo de lixo no local. Há inclusive móveis velhos que ali são descartados. O lançamento de esgoto no manguezal é também um problema sério enfrentado por essa comunidade. No intuito de entender o processo de ocupação do manguezal, estudar a sua importância e, dentro do possível, transformar essa realidade, o presente projeto vem propor um rol de ações educativas a serem realizadas nas escolas públicas municipais do bairro, promovendo a sensibilização de professores e alunos da Rede Municipal de Educação, para que estes possam agir como multiplicadores a comunidade.
Manguezal localizado em frente ao bairro de Maria Ortiz |
Vista aérea do manguezal da Baía de Vitória - ES, o bairro Maria Ortiz aparece na parte direita da imagem. |
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
O ecossistema manguezal e sua importância sócio-ambiental
Segundo capítulo do livro "Argonautas do Mangue", de autoria de André Alves. Descreve a importância socioambiental do ecossistema manguezal. Este material pode ser utilizado desde que a referência seja citada: ALVES, André. Argonautas do Mangue. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 2004.
Clique no link abaixo e faça o download do segundo capítulo do livro:
http://www.4shared.com/document/CbbNq94j/Capitulo_02_de_Argonautas_do_m.html
Clique no link abaixo e faça o download do segundo capítulo do livro:
http://www.4shared.com/document/CbbNq94j/Capitulo_02_de_Argonautas_do_m.html
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
História da ocupação dos manguezais da baía de Vitória
Este texto consiste no primeiro capítulo do livro "Argonautas do mangue", de autoria de André Alves. O material descreve a ocupação dos mangueais da baía de Vitória. Este material pode ser utilizado desde que a referência seja citada: ALVES, André. Argonautas do Mangue. Campinas, São Paulo: Editora da Unicamp, 2004.
Clique no link abaixo e faça o download do primeiro capítulo do livro:
http://www.4shared.com/document/pOUXTLlr/Capitulo_01_de_Argonautas_do_m.html
Clique no link abaixo e faça o download do primeiro capítulo do livro:
http://www.4shared.com/document/pOUXTLlr/Capitulo_01_de_Argonautas_do_m.html
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Material didático
Este kit didático foi produzido pela equipe do Projeto Caranguejo, que trabalhou nos 06 maiores manguezais do Espírito Santo de 2001 a 2005. Ele trata de assuntos como a fauna e a flora do manguezal, com um enfoque na bioecologia do caranguejo uçá, Ucides cordatus, e os caranguejeiros que sobrevivem da sua captura.O material pode ser utilizado desde que a fonte seja citada.
Para baixar o kit em forma de slides do Power Pointe clique no seguinte link:
http://www.4shared.com/file/DNAZfam3/Kit_didatico.html
Para baixar o kit em forma de slides do Power Pointe clique no seguinte link:
http://www.4shared.com/file/DNAZfam3/Kit_didatico.html
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Gastronomia do manguezal
Boa parte dos pratos típicos da culinária capixaba são elaborados a partir de ingredientes pescados no manguezal ou que dele dependem para sua sustentabilidade. Temos, dessa forma, uma conexão direta entre o manguezal e a nossa gastronomia. Vamos conhecer aqui um pouco mais sobre algumas espécies muito utilizadas na culinária capixaba.
Há milênios o ser humano utiliza os recursos do manguezal como fonte de alimento. No manguezal da Baía de Vitória isso pode ser constatado através da presença de sambaquis: depósitos de conchas, ossos e carapaças de crustáceos. Estes testemunhos revelam os recursos alimentares de origem animal provenientes do manguezal, utilizados pelos indígenas.
Alguns animais como o camarão, o siri e o robalo, que eram consumidos há milênios, permanecem até hoje como os principais ingredientes em nossa culinária.
01 - Siri
Siri-açu
O siri-açu (Callinectes exasperatus) é encontrado nos canais de maré do manguezal, em buracos ou em poças no interior da floresta de mangue. Apresenta coloração esverdeada e grandes dimensões. É considerado uma iguaria pelos apreciadores de crustáceos e por isso alcança o maior valor comercial.
Siri tinga
O siri, Callinectes danae (siri, siri tinga, siri azul), é aquático, vivendo em estuários e na zona costeira. Apresenta coloração azul-esverdeada na carapaça, azul intenso no dorso das patas e branco na região ventral. A carapaça é achatada e o último par de patas tem a forma de remos. É onívoro, ou seja, alimenta-se de produtos de origem vegetal e animal.
Apresenta grande valor comercial. No bairro Ilha das Caieiras, é uma das espécies de siri mais utilizadas na para pesca e desfiação.
Casquinha de Siri
Ingredientes
- 01 kg de siri
- 02 cebolas picadas
- 02 dentes de alho
- 01 maço de coentro
- 150 g de farinha de mandioca
- 150 ml de azeite de oliva
- 50 g de manteiga
- Sal
Modo de preparo
Refogue em uma panela de barro e no azeite de oliva a cebola e o alho picado.
Coloque o siri desfiado e o sal a gosto.
Refogue sempre mexendo até que fique bem sequinho e acrescente o coentro.
Sirva na própria casquinha de siri, que foi lavada e secada previamente
Derreta a manteiga em uma outra panela e doure a farinha
Sirva como acompanhamento.
Coloque o siri desfiado e o sal a gosto.
Refogue sempre mexendo até que fique bem sequinho e acrescente o coentro.
Sirva na própria casquinha de siri, que foi lavada e secada previamente
Derreta a manteiga em uma outra panela e doure a farinha
Sirva como acompanhamento.
02 - Camarão
Camarão
Alguns animais passam toda sua vida no manguezal, são os residentes, como, por exemplo, o caranguejo do mangue. Outros passam fases do seu ciclo de vida no manguezal. São os semi-residentes, como os camarões branco e rosa, que se desenvolvem no estuário, migrando para o mar na fase jovem. Dessa forma, o camarão é um animal que depende do manguezal para sua sobrevivência, sem a presença desse ecossitema para o crescimento de seus filhotes ele pode desaparecer. Outros utilizam este ecossistema para se alimentar, repousar e reproduzir, são os visitantes, como muitos peixes, répteis, aves e mamíferos.
Ciclo de vida do camarão |
Receita do Bobó de Camarão
Ingredientes
- 1 1/2kg de camarões frescos
- Sal, suco de limão
- 1kg de mandioca
- 1 cebola cortada em pedaços
- 1 vidros de leite de coco
- 3 colheres (sopa) de azeite
- 2 cebolas raladas
- 2 dentes de alho
- 8 tomates bem maduros
- 2 colheres (sopa) de salsa e cebolinhas picadinhas
- 2 molhos de coentro picadinho
- Limpe e lave os camarões.
- Tempere-os com suco de limão e sal a gosto e deixe descansar por 1/2 hora.
- Afervente as cabeças e as cascas em um pouco de água, coe e apure 1 xícara de chá do caldo.
- Descasque a mandioca, retire os fios, pique em pedacinhos e leve ao fogo em uma panela grande com a cebola picada, água que dê para cobrir e sal a gosto.
- Deixe cozinhar bastante, até que amoleça.
- Retire do fogo, deixe esfriar um pouco e bata no liquidificador com o leite de coco.
- Refogue as cebolas raladas e o alho no azeite de oliva, junte os tomates batidos no liquidificador e a xícara de chá de caldo, a salsa, a cebolinha e o coentro picados.
- Quando começar a ferver junte os camarões e cozinhe por 10 a 15 minutos.
- Acrescente então o creme de mandioca, prove o tempero e deixe ferver mais um pouco, mexendo sempre.
03 - Peixe: robalo
Peixes de escamas. Das seis espécies de robalo encontradas no oceano Atlântico, quatro são capturadas no litoral do Brasil, destacando-se principalmente o robalo-flecha ou robalão (Centropomus undecimalis) e o robalo-peba (Centropomus paralellus). Ambas possuem o corpo alongado e comprimido e a mandíbula inferior saliente. O robalão é a maior espécie da família, alcançando 1,2m de comprimento total e 25kg. O robalo-peba é menor, alcantando 50cm de comprimento e 5kg. São espécies costeiras, ocorrem em manguezais e estuários. São encontradas em águas salobras, podendo ser capturadas desde a barra dos rios ate vários quilômetros acima da foz, principalmente na época de desova. Gostam de águas calmas, barrentas e sombreadas, e ficam próximos ao fundo. Alimentam-se de pequenos peixes e crustáceos, especialmente camarões e caranguejos. São muito apreciados como alimento, especialmente na região Sudeste, e, também pelos pescadores esportivos, porque proporcionam uma luta espetacular, principalmente os grandes exemplares.
Fonte: http://www.anzoldepratapiscicultura.com.br/robalo.htmlMoqueca de Robalo
Moqueca de Robalo
-1kg de posta de robalo
-3 tomates maduros
-1 maço de coentro
-1 maço de cebolinha verde
-1 cebola de cabeça grande
-1 limão
-4 colheres de sopa de azeite
-sal a gosto
1 dente de alho esmagado
-1 colher de sobremesa de coloral
Modo de Preparo:
Limpe o peixe e lave com limão. corte o peixe em
postas (mais ou menos 1 dedo de espessura). Pique todos os
temperos e soque o alho com um pouco de sal.
Coloque a panela de barro para esquentar.Depois da panela
aquecida acrescente o azeite junto com alho deixando
dourar.acrescente o coloral mexendo para não deixar queimar.
Adicione uma parte dos temperos (cebolinha, tomate, cebola e
coentro) em camada e apos faça uma camada com peixe. Regue com o suco de 1/2 limão
sobre o peixe. Finalize com os outros temperos, cobrindo todo o peixe. Acrescente o sal a gosto. Deixe cozinhar por 15 minutos.
Depois de cozido regue com azeite e sirva com a moqueca borbulhando.
-3 tomates maduros
-1 maço de coentro
-1 maço de cebolinha verde
-1 cebola de cabeça grande
-1 limão
-4 colheres de sopa de azeite
-sal a gosto
1 dente de alho esmagado
-1 colher de sobremesa de coloral
Modo de Preparo:
Limpe o peixe e lave com limão. corte o peixe em
postas (mais ou menos 1 dedo de espessura). Pique todos os
temperos e soque o alho com um pouco de sal.
Coloque a panela de barro para esquentar.Depois da panela
aquecida acrescente o azeite junto com alho deixando
dourar.acrescente o coloral mexendo para não deixar queimar.
Adicione uma parte dos temperos (cebolinha, tomate, cebola e
coentro) em camada e apos faça uma camada com peixe. Regue com o suco de 1/2 limão
sobre o peixe. Finalize com os outros temperos, cobrindo todo o peixe. Acrescente o sal a gosto. Deixe cozinhar por 15 minutos.
Depois de cozido regue com azeite e sirva com a moqueca borbulhando.
Não mexa a moqueca com colher após colocar o peixe. Para não deixar queimar basta balançar a panela de barro freqüentemente. Se mexer com uma colher o peixe pode ficar espedaçado.
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